Crescimento sustentável desde 1990
Em 1990 o Grupo Ferroeste iniciou a implantação, em Açailândia – MA, de uma Usina com capacidade para produzir 125.000 toneladas de Ferro-gusa por ano. Em 1993 iniciaram-se as operações da Gusa Nordeste, junto do objetivo de se aproveitar o grande potencial do minério de Carajás e sua logística, como também as condições privilegiadas do porto em São Luis.
Em 1997, visando aumentar sua produção, a Gusa Nordeste construiu o segundo alto-forno, elevando sua capacidade de produção para 255.000 toneladas por ano. No ano de 2005 foi construído o terceiro alto-forno, elevando sua capacidade produtiva para 360.000 toneladas por ano. Grande parte dessa produção é exportada para empresas norte-americanas.
Ao longo dos anos a Gusa Nordeste, comprometida com o meio ambiente, passou a reutilizar todos os resíduos gerados na usina. Em 2006, ela adquiriu uma planta de injeção de carvão pulverizado, aproveitando toda moinha gerada no peneiramento do carvão vegetal e conseqüentemente reduzindo o consumo de carvão granulado enfornado via topo.
Em 2008, visando o aproveitamento do gás de alto forno gerado no processo de fabricação de Ferro-gusa, a Gusa Nordeste implementou uma planta de geração de energia elétrica. A Central Termoelétrica gera o dobro da energia consumida pela usina através de uma caldeira movida a gás de alto forno. Este gás alimenta a caldeira da usina, onde é totalmente queimado, em ambiente fechado, produzindo energia de baixo custo e reduzindo o efluente gasoso gerado na produção de Ferro-gusa. Com a aquisição da Central termoelétrica, a Gusa Nordeste se tornou auto-suficiente em energia elétrica.
Em 2009, no intuito de reaproveitar mais um resíduo gerado na usina, a Gusa Nordeste adquiriu uma planta de moagem de escória, que permitiu o processamento de 100% da escória gerada nos altos fornos, tornando-a um produto aplicável na fabricação de cimento e fertilizantes.
Neste mesmo ano, a Gusa Nordeste atingiu a auto-suficiência em carvão vegetal, com o plantio de eucaliptos em uma área capaz de abastecer a plenitude da demanda de carvão vegetal da empresa.
Também em 2009 a Gusa Nordeste iniciou a implantação do seu projeto de verticalização cuja engenharia conceitual e básica se maturou no período entre 2006 e 2009. Este projeto, chamado Projeto AVB (Aço Verde do Brasil), representa o grande passo da empresa para avançar na cadeia siderúrgica, tornando-se produtora de aços longos.
O projeto contempla a construção de um novo alto forno dentro do site da AVB com capacidade de produção de 300.000 Toneladas de por Ferro-gusa por Ano. Desta forma, conseguiremos atender 100% da necessidade de Ferro-gusa líquido para a aciaria. A previsão de Start Up deste novo alto forno é para novembro de 2017.
O Projeto AVB é o primeiro projeto siderúrgico do mundo genuinamente VERDE, pois o seu processo produtivo não consumirá combustíveis fósseis em sua cadeia.
Além disso, o início de sua produção, que é voltada ao mercado doméstico, previsto para 2016, levará a empresa a uma situação de desvinculação, em grande medida, da dependência de suas receitas do mercado externo e da variação cambial.
DADOS OPERACIONAIS DA AÇO VERDE BRASIL
– Capacidade Produtiva: 300.000 Toneladas / ano até final de outubro de 2017 e a partir de novembro 600.000 toneladas.
– Número de Alto-Fornos: 3 (1 em desenvolvimento)
– Injeção de Finos de Carvão
– Capacidade de Co-Geração de Energia Elétrica: 10 MW
– Moagem de Escória de Alto-Forno: 4.500 toneladas/mês
– Número de funcionários: 723